FUTURO DA TERRA E DA HUMANIDADE
Entre 500 milhões e 1,5 bilhão de anos a radiação solar vai aumentar entre 10 e 20% e os raios ultravioletas provindos do Sol nesse periodo vão decompor todas as moléculas de água do nosso Planeta Terra, o hidrogênio será liberado para o espaço e o oxigênio vai se fixar nas rochas da Terra e toda a vida biológica vai desaparecer do nosso Planeta, que a partir deste periodo será somente um globo desértico. Mas em compensação Marte nesta época será um mundo hospitaleiro, com muita água em estado liquido e uma atomosfera densa, mais a chuva e a erosão tornarão o clima de Marte semelhante ao clima da Terra hoje, imaginamos então que nesta época os Terráqueos irão residir em Marte ou conforme a classificação de Santo Agostinho a Humanidade na Terra já passou a Éra Primitiva e esta passando da Éra de Provas e Expiações para a Éra de Regeneração e possivelmente passará pela Éra Feliz e finalmente a Éra Celestial e alcançará a Angelitude bem antes da Terra se tornar este Mundo Desértico. (Texto de Antoninho Adão Carneiro).
DIFERENTES CATEGORIAS DE MUNDOS HABITADOS
Do ensinamento dado pelos Espíritos, resulta que os diversos mundos estão em condições muito diferentes uns dos outros quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade de seus habitantes. Entre eles há os que seus habitantes são ainda inferiores ao da Terra, física e moralmente; outros estão no mesmo grau, e outros lhes são mais ou menos superiores em todos os aspectos.
Nos mundos inferiores a existência é toda material, as paixões reinam soberanamente, e a vida moral é quase nula. A medida que esta se desenvolve, a influência da matéria diminui, de tal sorte que, nos mundos mais avançados, a vida, por assim dizer, é toda espiritual.
Nos mundos intermediários, há mistura do bem e do mal, predominância de um ou de outro, segundo o grau de adiantamento. Embora não possa ser feita, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se, todavia, em razão de seu estado e de sua destinação, e baseando-se nas diferenças mais acentuadas, dividi-los de um modo geral, como se segue: os mundos primitivos, destinados as primeiras encarnações da alma humana; os mundos de expiações e de provas, onde o mal domina; os mundos regeneradores, onde as almas que ainda tem o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; os mundos felizes, onde o bem se sobrepõe ao mal; os mundos celestes ou divinos, morada dos Espíritos depurados, onde o bem reina inteiramente. A Terra pertence a categoria dos mundos de expiação e de provas, e, é por isso que o homem nela é alvo de tantas misérias.
Os Espíritos encarnados sobre um mundo, a ele não estão ligados indefinidamente, e não cumprem nele todas as fases progressivas que devem percorrer para atingir a perfeição. Quando atingiram sobre um mundo o grau de adiantamento que ele comporta, passam para um mundo mais avançado, e assim sucessivamente até que tenham atingido o estado de Espíritos puros. São igualmente, estações em cada uma das quais encontram elementos de progresso, proporcionais ao seu adiantamento. É para eles uma recompensa passar para um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo prolongarem sua demora em um mundo infeliz, ou serem relegados para um mundo mais infeliz ainda que aquele que são forçados a deixar, quando são obstinados no mal.
DESTINAÇÃO DA TERRA, CAUSA DAS MISÉRIAS HUMANAS
Espanta-se em encontrar sobre a Terra tanta maldade e más paixões, tantas misérias e enfermidades de toda sorte, e se conclui disso que a espécie humana é uma triste coisa. Esse julgamento provém do ponto de vista limitado em que se está colocado, e que dá uma idéia falsa do conjunto. É preciso considerar que, sobre a Terra, não se vê a Humanidade, mas apenas uma pequena fração dela. Com efeito, a espécie humana compreende todos os seres dotados de razão que povoam os inumeráveis mundos do Universo; ora, o que é a população da Terra, perto da população total desses mundos? Bem menos que a de um lugarejo em relação à de um grande império. A situação material e moral da Humanidade Terrestre nada mais tem que espante inteirando-se da destinação da Terra e da natureza daqueles que a habitam. (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo III - Há muitas moradas na casa de meu Pai).